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AQUÁRIO * * * UMA NOVA ERA


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CONTINUIDADE DA VIDA - RENASCIMENTO DA INDIVIDUALIDADE

Vou abordar o conceito da RE-ENCARNAÇÃO. As ideias desenvolvidas podem colidir com as Crenças Religiosas e podem perturbar certas sensibilidades.


I - MORTE = FIM DE TUDO ? O que se põe em questão é se a morte de um Ser Humano é o seu desaparecimento definitivo, como advogam os materialistas, ainda que científicos, ou se existe uma continuidade da "personalidade" mental, para além da cessação de funções vitais do organismo físico e posterior desagregação do corpo em moléculas que são "absorvidas" pela Natureza. O "estafado" dito de Lavoisier afirma que na Natureza nada se perde, tudo se transforma. Mesmo na perspectiva do científico, do materialista, em que a explicação se resume a moléculas e reacções químicas, sabe-se hoje, pela Física mais de vanguarda, que tudo o que existe é energia, apenas em "graus" diferentes de "consolidação". Isto é, matéria é energia...e existem energias mais subtis, menos "densas", como a luz, a electricidade, as ondas de rádio, as radiações atómicas,etc. Qualquer Ser Humano é, afora o seu corpo físico, um complexo de sentimentos e pensamentos, que são formas de energia, não meros mediadores químicos tipo serotoninas ou coisas do género. Pois o que defendo (e não só eu, como é óbvio), é que esse complexo energético que constitui a noção do "EU", esse conjunto unitário de sensibilidades, pensamentos e saberes, segue o princípio de Lavoisier, não se perdendo mas sim transformando-se. Aliás a Natureza, inclusive o Cosmos, obedece a um princípio de economia, nada desbaratando ou desperdiçando, e sempre transformando e reciclando, tal como enunciou Lavoisier. A esse somatório de actividade dita cerebral ( embora o cérebro apenas seja um computador físico que tem programas pré-estabelecidos de suporte e conservação do funcionamento de todos os órgãos, aparelhos e tecidos do organismo Humano no seu todo - centro de comando que pode receber ordens da "vontade" do EU), a esse somatório, dizia acima, podemos denominar de EGO, EU ou ESPÍRITO. Tudo para simplificar a exposição de teorias e conceitos. Segundo,pois, o princípio de economia do Universo, sintetizado no aforismo de Lavoisier, o "EU" de cada pessoa, a Individualidade de cada Ser Humano, não desaparece, não se desagrega, como acontece com o conjunto de células materiais, que constituem o corpo físico, quando da morte deste. E a morte física é a Lei para todos os Humanos. A Natureza não ia desperdiçar experiências, saberes, sentimentos. Sou, então, causídico de que a MORTE NÃO É O FIM DE TUDO.


II - DEPOIS DA MORTE A morte física não significa, pois, o fim de tudo, a anulação da individualidade mental até então existente. Aqueles que julgam que tudo o que existe resume-se ao se vê, se sente, se saboreia, estão bem equivocados. Os que, nesta miragem materialista reducionista, efabulam que podem praticar todas as sandices, patifarias, intrigas, perfídias, latrocínios, usurpações, delitos, atentados à integridade física do outro, crimes de qualquer espécie, pois quando a morte chegar é o fim do "Ser", sendo então lícito o recurso a todas as acções e atitudes que lhes trazem prazer e poder durante este curto período de vida sobre o planeta, estão efectivamente a viver uma alienação e ignorância absoluta sobre as realidades do Universo (ou dos Universos). Como adiante veremos, receberão de retorno o resultado dos seus comportamentos, segundo uma lei natural das energias. Portanto, depois do falecimento do corpo físico (porque outros corpos energéticos existem), desenlaça o "EU", EGO ou ESPÍRITO (uma nomenclatura para entendermos ideias / conceitos). Este "EU", ao abandonar o corpo material, visível por todos, encontra-se "revestido" por envolvimentos energéticos vários, todavia por facilitação, digamos que tem um segundo corpo, réplica do que cessou a vitalidade, um "duplo", que o EGO irá abandonar pouco depois, sendo que este "duplo etéreo" se desvanecerá ainda mais rapidamente que o físico. A morte não é, como se percebe pelo que vou comunicando, um simples momento, o parar de respirar e a cessação dos batimentos cardíacos - ela é um processo que se vai desenvolvendo, a partir daqueles referidos acontecimentos, passando o "EU" por diferentes etapas. Assim se aconselha que se respeite silêncio junto de quem acabou de terminar a sua estada por entre nós e se entende que os grandes prantos (às vezes hipócritas) podem perturbar a normal transição de plano de existência, ao EGO que desencarnou. Como alguns já podem ter percebido, estou a expor ensinamentos de filosofias Orientais, mas que também se encontram em muitas tradições Ocidentais. Os "Livros dos Mortos" de variadas religiões Históricas pretendiam exactamente servir de guia para o falecido, ao deparar-se abruptamente num "mundo" diferente e inesperado. Constatamos que o "EU" deixou o corpo físico, e percebeu que possuía um "duplo", estava mais leve, possuía mais energia, mas não conseguia comunicar com os que até ali eram seus parentes e amigos. E, estranhamente, "vê" o seu corpo inanimado. Isto ainda é ensinado em Religiões Orientais, mas os Celtas e os anteriores povos da Europa também transmitiam estes ensinamentos. Os denominados "movimentos espíritas", tendo Allan Kardec como mestre, embora sob a capa religiosa Cristã, é a mesma mensagem que passam aos seus aderentes.


III - PRIMEIROS MOMENTOS PÓS-MORTE Que se esclareça desde já que nestas linhas não se defende nenhuma Religião. A causa é o sustento de que o Ser, a Individualidade Humana, o "EU" de cada um, persiste em forma "energética" para além do falecimento do invólucro físico. Há uns poucos de livros publicados sobre as "experiências ou vivências próximas da morte", tendo por autores, por norma, médicos que se confrontaram com pacientes que relataram as mencionadas experiências. Nos E.U.A (U.S.A), existem relatos bem interessantes sobre estes casos. É verdade que a Ciência não tem, neste momento, métodos para aplicar na comprovação da Vida depois da vida física. Mas é igualmente verdade que a Ciência não está particularmente interessada no assunto, preferindo posicionar-se ao lado do "materialismo", em que só o que se vê é que existe... ainda que com o microscópio ou o telescópio. E, porém, muitos foram os vultos da Ciência que pensavam de forma semelhante ao que por esta página se vai escrevendo... Ora quem sentiu uma E.P.M. (experiência próxima da morte ou ante-morte) descreve uma série de sensações / acontecimentos que nem sempre iguais, mas SEMPRE com pontos ou situações semelhantes. Estas descrições coincidem com os ensinamentos das mais antigas tradições... e ainda estão presentes no Budismo, no Hinduísmo, na Filosofia Yogue, em certas Escolas de Pensamento Ocidentais. As E.P.M. acontecem geralmente a doentes ou acidentados, considerados clinicamente mortos. Raros casos em pessoas sãs. O processo da morte parece iniciar-se com os seguintes factos : - um grande relaxamento físico, acompanhado quase sempre por sensação de grande paz e tranquilidade... - audição de ruídos fora do habitual, comummente desagradável, guitarra desafinada, besouro, campaínha estridente, estalido muito violento, mas há quem oiça sons melodiosos e harmónicos... - sensação de arrastamento por um túnel extenso, escuro, com velocidade, e uma luz intensa ao fundo... - em certos casos em primeiro há o fenómeno da autoscopia, isto é a pessoa "vê" o seu corpo, sente-se fora dele, a pairar junto ao tecto e só posteriormente sofre a "passagem" pelo túnel... - ao chegar ao fim desse túnel (que pode ser descrito com outras comparações figurativas) é frequente o encontro de algum familiar ou amigo já falecido ou ainda de um Ser de Luz ou simplesmente duma esfera luminosa... - aqui, nesta fase, chega-se a uma "fronteira", barreira para quem a atravessa significa um não retorno, sendo que os que "regressaram" e relataram o que vivenciaram obviamente não ultrapassaram, embora muitos se sentissem tentados a fazê-lo pelo bem estar que sentiram, sendo admoestados a voltarem para trás por esses familiares, amigos ou Seres Luminosos... - donde podemos concluir que a morte JAMAIS deve ser procurada, só deverá suceder quando for o momento próprio. A Natureza sabe qual esse momento...


IV - CONTINUANDO A TRANSIÇÃO OU "VIAGEM" Até esta altura relatei o que constataram e descreveram alguns dos que passaram por uma E.P.M., mas que já os antigos ensinamentos de certas Escolas de Pensamento também mencionavam na sua Filosofia e Tradição. Agora, como se depreende, apenas tenho por base esta última via, ou seja o que é documentado por várias Tradições Filosóficas (e Religiosas), Orientais e Ocidentais. Quem "ultrapassou" aquela fronteira luminosa ao fim do mítico túnel, não regressando ao corpo físico, logicamente não revelou, nem foi questionado, neste mundo físico em que nos encontramos, sobre a sua experiência. Seguirei a metafísica das ditas Tradições. O "EU" desembaraça-se do seu "duplo etéreo", um corpo "vital" associado ao físico, e passa para um plano (mundo, universo) de outra escala de vibração de energia, a que vulgo se chama "ASTRAL" (isto é apenas uma designação, para expressar uma ideia / conceito). Nesta fase de transição o "EU" revê, em sentido inverso, toda a vida acabada de cumprir, como um filme que corre em sentido contrário, do fim ao princípio, da "morte" ao nascimento. O "EU" tem, então, um "corpo astral" e assim vai persistir durante algum "tempo", constituindo aí uma outra forma de vida, outra "frequência" de existência. Nesta "nova" condição ou modo de Ser, encontrará "cidadelas astrais", campos, pradarias e jardins, tudo "moldado" segundo campos de energia próprios desse plano existencial. Pode descansar, meditar, aprender, colaborar com grupos de outros seres "astrais", confraternizar... segundo o seu estado evolutivo. Ninguém fica sábio dum momento para o outro e há sempre a possibilidade de inter-agir e de ter múltiplas opções de acção. E, "em cima como em baixo", as "individualidades", os "EUs", são atraídos por aquilo que gostam, que pensam, que querem, ou seja , pelas suas afinidades ou "grau de evolução". É o que ensinam as mais ancestrais Tradições e Escolas Metafísicas, sendo que encontramos vislumbres nas mensagens deixadas pelos Clássicos Helénicos, pelos Celtas e Mitologia Nórdica (portanto não só no Oriente Tibetano - Hindu). Acho que se pode considerar este "plano astral" como o mundo das "almas", o "EU" (Espírito) envolvido pelo corpo astral. Ao passar do "tempo" as "almas" são solicitadas por uma letargia, penetrando em espécie de sono, atribuindo-se a esta altura nova revivescência da vida terrestre, desta feita do nascimento à morte. Número substancial das "individualidades" não ultrapassa este estado, pois são seduzidas a uma nova vida física (incorporação no que virá a ser um "bébé"). Outros "acordam" no denominado plano "mental" (apenas uma designação por palavras, afim de exprimir uma ideia), onde espera-os outra "experiência de existir"... entretanto também as estes chegará um "adormecimento" e retoma de outra vida corpórea. São narrados outros planos de manifestação da existência, mas não é relevante para a mensagem que se está a divulgar. Estes conceitos e outros interligados são por mim mais elaboradamente explicitados num livro que escrevi, mas para o qual não consegui encontrar Editora que o publicasse ( o complexo "mundo" editorial rege-se por critérios que ultrapassam o comum dos mortais).


V - A REENCARNAÇÃO Em síntese e de forma simples, a teoria da "Re-Encarnação" leva em consideração que o Ser Humano é constituído por Corpo e Espírito, fazendo a apologia de que quando o corpo morre o espírito abandona esse corpo (desencarna) para, posteriormente, tomar um novo corpo através de um recém-nascido, ou seja reencarna (torna a encarnar). Platão, o fiel discípulo e porta voz do filósofo grego Sócrates, nos seus "Diálogos", mais precisamente em " A República", já ao termo do Livro X, explana o "Mito de ER", onde "faz" ressuscitar, ao 12º dia, Er, filho de Arménio, morto numa batalha e que desvela o que lhe tinha sucedido após o falecimento... fala de almas que vinham do céu e outras da Terra, com aspecto de quem acabara uma longa viagem, todas reunindo-se numa planície, muitas reconheciam-se e confraternizavam, isto durante sete dias, para ao oitavo iniciarem uma caminhada, atingindo ao 4º dia um determinado lugar, onde se encontrava uma luz direita como uma coluna, muito brilhante, local em que três figuras femininas, sentadas em tronos, vestidas de branco e com a cabeça coroada de faixas, Láquesis, Cloto e Átropo, senhoras respectivamente do passado, do presente e do futuro, os recebem e reencaminham. Diz Láquesis : "Almas efémeras, ides começar uma nova carreira e renascer para a condição mortal. Não é um génio que vos tirará a sorte, vós mesmos escolhereis o vosso génio...... a virtude não tem senhor: cada um de vós, consoante a venere ou a desdenha, terá mais ou menos. A responsabilidade é daquele que escolhe. Deus não é responsável." Pelo interesse do exemplo continuo a citar Platão, no mesmo texto, embora realçando apenas o mais "simbólico" : - " ...lançou os destinos e cada um apanhou o que caíra perto dele......cada um ficou então a saber qual a posição que lhe tinha cabido em sorte. Depois a Hierofante estendeu diante deles modelos de vida em número muito superior ao das almas presentes. Havia-as de todas as espécies;......viam-se tiranias que duravam até à morte ou que acabavam na pobreza ou no exílio; havia também vidas famosas pela beleza, pela força ou aptidão ao desporto, pela sua nobreza ou aptidão de antepassados; havia-as obscuras em todos os aspectos. E o mesmo acontecia para as mulheres. Mas estas vidas não implicavam nenhum carácter determinado da alma......Todos os outros elementos da existência estavam misturados com a riqueza, a pobreza, a doença, a saúde; entre os extremos havia quinhões médios...... qual é o efeito dos elementos que acabamos de falar......conhecerá o bem e o mal que proporciona uma certa beleza, unida quer à riqueza quer à pobreza, acompanhada desta ou daquela disposição de alma; quais as consequências de um nascimento ilustre ou obscuro, de uma condição privada ou pública, da força e da fraqueza, da facilidade ou da dificuldade em aprender e de todas as qualidades da alma, naturais ou adquiridas......confrontando todas estas considerações, e não perdendo de vista a natureza da alma, podem escolher entre uma vida má e uma vida boa, chamando má à que possa tornar a alma mais injusta e boa à que a torne mais justa, sem atender ao resto......aquele a quem coubera a primeira escolha fê-lo, sem hesitar a maior tirania e, arrebatado pela loucura do poder e pela avidez, pegou nela sem atender bem ao que fazia, não vendo que o destino implicava que o seu possuidor comeria os próprios filhos e cometeria outros horrores......O espectáculo das almas que escolhem a sua condição valia a pena ser visto, porque era digno de dó, ridículo e estranho......dirigiram-se para a planície do LETE......acamparam nas margens do rio...... cada alma é obrigada a beber uma certa quantidade dessa água, mas as que não usam prudência bebem mais do que deviam, ao beberem perdem lembrança de tudo. Ora, quando todas adormeceram......rebentou o trovão, acompanhado de um tremor de terra, e as almas, cada uma por via diferente, subitamente lançadas nos espaços superiores para o lugar do seu nascimento, faíscaram como estrelas". Esta narrativa de Platão segue o estilo dos clássicos Helénicos, que recorriam às alegorias, aos contos, ao teatro (aliás como outros "Antigos") para transmitirem e perpetuarem certos conhecimentos, filosofias e ideais. Independentemente do folclore destas alegorias, narrativas e sagas, encontram-se incrustados conceitos muito profundos e importantes. Tudo indica que grande parte (se não toda) a sabedoria dos antigos Gregos foi "bebida" dos mais ancestrais sábios Egípcios. Interessante que quanto mais antigos eram os Egípcios, maiores conhecimentos tinham e mais aperfeiçoada era a sociedade / civilização que usufruíam. O próprio Platão, nos seu Diálogos, realça que seu mestre Sócrates ensinava sobre os conhecimentos dos ancestrais gregos, dizendo-os detentores de saberes mais elaborados e apurados. O leitor que investigue, dispa-se de preconceitos históricos, "científicos", religiosos, surpreenda-se com os factos "inexplicáveis" de grandes saberes em posse de antigas civilizações, em muitos aspectos, que não ficam atrás dos nossos tempos. O "milagre" do súbito desenvolvimento da civilização Egípcia ainda é hoje matéria sem explicação possível (à luz da História conhecida e divulgada nas escolas e meios académicos ortodoxos). Mas há mais, há mais...encontre-os. Voltemos á Teoria da Reencarnação - que fique bem claro, o Ser Humano só re-encarna na condição Humana! Toda outra interpretação é degenerescência dos autênticos ensinamentos sobre o assunto - é folclore.


VI - A LEI DO "KARMA" OU DE CAUSA - EFEITO. Quando projectamos uma pedra para uma superfície de água verificamos que se desencadeiam pequenas ondas circulares a partir do local de impacto...ou seja, aquela acção despoletou uma reacção; se arremessamos uma bola contra uma parede, após o embate ela é rechaçada para trás, reacção ao choque; ao lançar um "boomerang", pela sua aerodinamia, ele fará uma trajectória que o trás de regresso ao atirador... tudo isto exemplos liminares de acontecimentos do mundo físico e obedecendo a leis conhecidas da Física. Pois bem, estes fenómenos equacionam o que sustenta a Lei de Causa - Efeito ou Lei do "Karma" ( termo sânscrito, língua e escrita da muito antiga Índia, utilizado nos seus Textos Sagrados ). Inseparável da Teoria da Reencarnação, esta Lei postula que toda e qualquer das nossas acções produzem inelutavelmente uma reacção, dirigida ao indutor da acção. Uma Lei do Universo, tal como as leis da Física conhecidas. O Paganismo "Ocidental", de raiz Celta, nomeia esta lei como " A Regra de Três ou Lei Tríplice", tendo por axioma " tudo o que fizeres receberás em triplicado". O que significa, então, esta lei, permanentemente em acção no Universo? Resposta: Todos os pensamentos, todas as palavras e todas as acções têm um efeito sobre o Ser que os originou, quer nesta vida, quer em vidas futuras. Não há vilania, traição, roubo, violação, usurpação, assassínio ou qualquer outro crime, que fique impune. A Lei é inexorável e todas as dívidas são pagas até ao último cêntimo. Obedecendo a esta mesma Lei tudo o que de bom se fizer será retribuído a seu devido tempo. Não se trata de um julgamento, é tão somente o resultado do que se fez e se faz. Cada um colhe o que semeia. Não há hipótese de fuga ou de destruição de "provas". Cada Ser desencadeia processos energéticos na sua vida diária e de volta terá o retorno do que desencadeou... bom ou mau... Começamos a receber o efeito dos nossos actos muitas vezes ainda na mesma vida "terrena", mas também acontece que frequentemente é em vidas posteriores, noutras rencarnações, que somos confrontados com as consequências de decisões e posturas de vidas passadas. É isto, em síntese, a Lei do "Karma" (lei kármica) ou de Causa / Efeito.


 VII - DETERMINISMO E LIVRE ARBÍTRIO O problema é equacionável de forma tão compreensível quanto isto : - Não existimos nós num quadro de determinismos, no que respeita à cor dos nossos cabelos e sua consistência, à cor dos olhos, à estatura, ao tipo de pele, à fisionomia, à estrutura do corpo,aos parentes que temos, ao povo, ao país e à "terra" onde nascemos, a uma série de acontecimentos que não dependem da nossa opção e que nos vão sucedendo ao longo da vida ??? Circunstâncias que temos de enfrentar e viver com elas, sem qualquer interferência duma decisão / escolha da nossa vontade. Uns são altos, outros baixos, uns louros, outros morenos, com olhos verdes estes e castanhos aqueles, formosos alguns, menos bonitos os restantes, certos em "berço de oiro", vizinhos menos abastados ou mesmo carentes, órfãos ou abandonados, deficientes, com doenças genéticas ou dotados de poder intelectual... Bem, parece-me que será difícil afirmar que não existe determinismo na nossa existência da Seres Humanos. Na verdade, com o mínimo de perspicácia, entende-se que a Lei de Causa / Efeito (Kármica) implica Determinismo... mas com maior sagacidade perceber-se-á que só existe um certo Determinismo, dentro de algumas circunstâncias, pois é dado ao Ser Humano a possibilidade de Livre Arbítrio num certo intervalo de possibilidades. Isto é, ao agirmos e desencadearmos as inevitáveis consequências dos nossos actos, que nos atingirão mais tarde ou mais cedo, somos confrontados com eventos inelutáveis, mas aos quais podemos reagir de várias maneiras e escolher por entre múltiplas hipóteses de decisão pessoal. Num exemplo simples e perceptível : recebemos como tarefa o ter de ir de Faro ao Porto, todavia não nos é imposto o trajecto, o tempo limitado ou veículo a utilizar...até nos é permitido ir a pé...o determinismo é ir até à cidade do Porto, partindo da cidade de Faro...a forma e tempo de o fazermos é de livre arbítrio. É notório que isto apenas constitui uma forma simplista de explicar o complexo sistema da Lei de Causa / Efeito, do relativismo do nosso livre arbítrio face ao também relativo determinismo da Vida. Não existirá um Determinismo Absoluto nem um Total Livre Arbítrio. Mas existe sempre um resultado das nosas acções, directas ou indirectas, acções sob a égide da nossa vontade, que estabelecem laços e forças energéticas, inevitavelmente produtoras de respostas semelhantes. Quem consubstancia injustiça e agressão, será alvo da mesma injustiça e agressão. Não esperem outra coisa. É uma Lei da Natureza. Pode-se, então, fazer tudo o que se quer, desde que, enfatizo, DESDE QUE não se prejudique o próximo. Pode-se prejudicar gravemente o "outro", mas no mesmo grau (até mais intensamente) chegará o prejuízo ao actor inicial. E, neste aspecto, há um determinismo incontornável.


VIII - LEI "KÁRMICA" E O PERDÃO Pensam muitos que "confessando" os seus "pecados", perante um Sacerdote, cumprindo a "pena" de orar ou oferendar ao Templo, aos pés dum símbolo duma Divindade, cumpriram uma obrigação, estão desculpados desses actos não dignos e "limpos" perante a Divindade, aptos à sua benevolência e à entrada para celestes reinos, quando chegarem ao momento da morte. Livres do "Inferno". Embora a consciência individual possa ficar aliviada com tais práticas, porque condicionaram a que assim se entendesse, seria uma Divindade Injusta se tudo se passasse desta forma. O movimento "herético" de Allan Kardec, embora Cristão e respeitador da Bíblia como livro Sagrado, já alerta para que as coisas não são segundo o que "muitos pensam", pois realça a lei de Causa-Efeito. Ainda que existindo um (a) Desenhador (a) Inteligente do (ou dos) Universo (s), como já explicitado anteriormente, não há "julgamento" efectuado com um sorumbático e terrífico "Juíz" de "barbas brancas", acolitado à esquerda e à direita por outras entidades... Nós não somos "castigados" ( ou premiados) pelos nossos actos mas sim por eles próprios. Este é o "grande segredo" da Vida, intrínseco à Lei Supramente Justa de Causa / Efeito e ao processo das Reencarnações, em vidas sucessivas. Todavia saber perdoar é uma extraordinária Virtude, uma atitude de grande e nobre elevação Espiritual, que pode quebrar as correntes férreas da Lei Karmica, entre personalidades desavindas. Mas é o ofendido que perdoa, não uma "Divindade" (mesmo monoteísta). Assim como estar verdadeiramente arrependido, sentir remorsos pelos danos provocados e saber pedir perdão ( ao ou aos lesados ), é uma postura altamente construtiva e que atenua o impacto do retorno inelutável das energias que se desencadearam com o ou os actos indignos e agressores. Tentar reparar o mal provocado é bem mais importante que meras palavras... Mas não esqueçam uma das leis básicas da existência : colhe-se sempre o que se semeia. É só uma questão de Tempo.


IX - INTERVALO ENTRE ENCARNAÇÕES Mas quanto "tempo" medeia cada manifestação física, isto é, qual o "tempo" entre cada re-encarnação? Esta é uma interrogação que alguns fazem. É preciso saber que alguns (poucos), espíritos de uma "categoria" determinada, conseguem elevar-se acima do ciclo das encarnações físicas, passando a existir em "planos ou estados energéticos de vibração" mais elevados(aperfeiçoados ou subtis) do que a correspondente manifestação existencial no denso plano da matéria física, conhecida nos globos planetários. Para melhor percepção não podemos esquecer que o "Tempo" tem uma dimensão a nível Terrestre que não é semelhante em todo(s) o(s) Universo(s) e menos ainda em Planos Astrais / Espirituais. Todavia as "almas" menos "espiritualizadas", menos desenvolvidas, mais "agarradas" à existência física são atraídas a reencarnações mais sucessivas, próximas umas das outras, num processo instintivo. Frequente é também alguém re-encarnar pós breve estada em plano "astral", por ter deixado para trás (regra por morte teoricamente prematura) um conjunto de situações, moremente familiares, que são foco de grande preocupação e até "obsessão". Outros há que fazem reencarnações próximas, sem grande permanência no "astral", mal se apercebendo dessa realidade, vivendo-a como um sonho, por mero apego às "coisas" materiais, sejam elas o poder económico / financeiro, o poder político, o poder religioso, a fama, ou os "prazeres físicos", sexo, gula, vaidades, etc... ainda que tenham um intelecto já bem desenvolvido. Ou tudo isto misturado... ( não estou a ser puritano ; tudo tem o seu lugar, o seu momento, mas os excessos não são o melhor caminho, particularmente para quem aspire a ideais mais espiritualizados, não deixando de haver quem defenda que o melhor remédio é "matar" o desejo, para mais cedo se abandonar o caminho material - o problema é que se magoam e desprezam outros, estando a criar laços "kármicos". ) Aqui descrevo o que justifica as re-encarnações próximas e não estou a defender um sistema moral. Mas é importante não esquecer que tudo quanto fazemos tem uma resposta em equivalente grau ou proporção. Portanto os espiritualmente mais despertos, são os que mais "tempo" permanecerão noutros planos subtis, não materiais, " astral" ou mais "etéreos". E o que fazem, enquanto ali permanecem ? Já dissemos algo no "tema" IV. Tornaremos a abordar a resposta a esta questão.


 X - MORFOLOGIA SEXUAL , FAMÍLIA , POVO OU NAÇÂO Segundo algumas "escolas" iniciáticas / esotéricas existe uma alternância constante de manifestações físicas num sexo e noutro ; isto significando que, segundo essas escolas de pensamento, o Espírito que tem uma encarnação como sendo homem, será mulher na subsequente reencarnação e vice-versa. Não defendo este ponto de vista, como não defendo a ideia de "almas" assexuadas. Provavelmente as "almas" não terão sexo, no sentido físico do termo, mas como "ENERGIA" que são, num determinado grau de escala de vibração, serão predominantemente femininas ou masculinas. Na velha questão do "sexo dos Anjos", pese embora interpretações outras sobre o que se entenda por " Anjos", acontece que tudo aponta para que os "Anjos" tenham mesmo uma diferente ENERGIA "sexual" ( Feminina ou Masculina). Mas voltemos à questão inicial : do meu longo estudo sobre estas matérias até aqui explicitadas, julgo errada a ideia de que existe uma alternância constante de sexo, entre as reencarnações. Penso que existe uma tendência de reencarnação no mesmo tipo sexual da anterior(es) existência(s) física (s), embora seja possível a alternância da sexualidade, até por questões da Lei do "Karma". Quando acontece essa mudança de manifestação no corpo material, podem surgir os conflitos entre a "ENERGIA" da "alma", dum determinado cariz sexual e a sua nova "roupagem" física, de morfologia oposta. Temos as pessoas que se não identificam com o seu corpo, na perspectiva sexual. As "almas" (os seres humanos) criam o "karma" ao longo das suas existências, físicas e não físicas ; "criam-se" laços de afectividade, afinidade, simpatia e também de antipatia, de repulsa, de dívida, de antagonismo ... grande parte dos seres tendem a reencarnar nas mesmas famílias, embora a maioria das vezes em "tempos" diferentes e com "papéis" trocados, isto é, pode-se passar de pai a neto ou bisneto e vice-versa... de filha a mãe, de mulher a irmã, etc. Igualmente acontece que algumas das almas com laços familiares chegados, numa determinada encarnação, só se tornam a econtrar no mundo físico, após várias reencarnações. É tudo um complexo mecanismo da acção do "Karma" e dos "desejos" de cada um(a). A mesma norma se verifica relativamente aos amigos ( que jà podem ter sido parentes noutras vidas físicas ) e aos povos ou Nações a que pertencemos ou onde "nascemos". Mas é evidente que ao longo dos "séculos" pode-se encarnar em diferentes "países". Entre os Nórdicos, por exemplo, que possuêm laços muito fortes como "povo", com uma história passada muito interligada, é comum Suecos, Dinamarqueses ou Finlandeses (e outros) renascerem em diferentes dos actuais seus "países". Obviamente que sucederá o mesmo para outros povos. Com a época que vivemos, de grandes movimentos migratórios, originam-se as condições para a variabilidade da Região Terrestre onde se renascerá, podendo parte duma "família" seguir esse movimento de mudança ( quando os laços familiares se sobrepõem à ligação a uma Nação). De resto as próprias grandes migrações têm origem em causas do passado remoto ou recente. As Nações e os Países possuêm igualmente um "KARMA" Nacional ou de Estado e sofrem "Re-encarnações". Notório é o Império Romano ( a que a nossa civilização muito deve em vários aspectos, para além dos factos tenebrosos ou negativos) ter Renascido no que é hoje o país conhecido como Estados Unidos da América, enquanto que a antiga Grécia, o "espírito" Helénico, se ter "Re-encarnado" essencialmente na chamada Europa Ocidental - que agora estende a sua forma de existir e de ser a fronteiras mais "orientais" desta mesma Europa, cujos povos têm uma profunda base comum. Até os vários países Europeus não são outra coisa que as ancestrais "cidades estado" da "mítica" Grécia. " Quem tiver olhos para vêr que veja e ouvidos para ouvir que oiça". Evidência que as "coisas" não são iguais , mas semelhantes, numa diferente forma e escala de manifestação. As Nações e os Países ( estes quase sempre de vida mais curta), nascem, crescem, amadurecem e morrem, como qualquer ser vivo material. É a LEI do nosso Universo de Manifestação. Nunca se sabe (o comum dos mortais) é como e quando... Em resumo, os seres Humanos estão "ligados" a Povos, por várias condicionantes, nomeadamente "Kármicas", sendo que a generalidade nasce (renasce...) no mesmo "Povo", ainda que em "diáspora" (MIGRAÇÕES), sem que isto seja regra constante.


XI - VIDA DEPOIS DA MORTE Alguns poderão comentar que abordar estes temas, sobre a morte do corpo físico e o que se passa com as "pessoas", trata-se de uma obsessão ou de uma cultura da morte...sendo que desses "alguns", uns até são crentes e defensores de determinado sistema religioso. Ser adepto duma Religião, por vezes até seu "sacerdote" ( pastor ou qualquer nomenclatura outra )e utilizar tal raciocínio é uma absoluta contradição, já que o cerne dos sistemas religiosos é realçar a precariedade da vida humana, o seu inelutável fim e a passagem da "pessoa" para um outro mundo, onde se verá confrontado com um DEUS. Assim sendo, já que a "morte" (do corpo) é a única certeza de quem vive "neste mundo", sem negar a necessidade de se ir vivendo a vida (esta), só será construtivo dedicarmos uma pequena porção do tempo a "pensarmos", a aprender, o que se pode saber sobre essa experiência que todos atravessaremos. Como já defendi no princípio, nada se perde no Universo, segundo a afirmação intemporal de Lavoisier, tudo se transforma, e também a "personalidade" dum corpo físico que finaliza as suas funções "vitais", não desaparece, não se "apaga", mas continua, transformada, num outro nível de energia... deixem-me citar um pensador (e Mestre) destas matérias : "Porém porque o Homem cego não possa vêr nem a luz nem a cor, não é argumento contra a sua existência e realidade" - Max Heindel. Posso acrescentar o que alguém afirmou, ainda que noutro contexto ( Científico) - " ausência de evidência não é evidência de ausência" - " Assim em cima como em baixo" - aforismo esotérico. Os "Mundos" energéticos, não físicos, para onde transitam as "almas" dos falecidos, são mais reais e permanentes que este em que estamos existindo. Mas esta existência, neste plano material é necessária e útil, faz parte da Vida que nós somos, embora seja temporária, limitada, mas repetível pela re-encarnação da "alma" em novo corpo físico. Após o "desenlace" ( "alma" do corpo físico ) a "pessoa" não fica mais sábia, nem deixa de "ser" aquilo que psicologicamente foi em vida "terrestre". Os de mau carácter continuam a sê-lo e os "bem formados" assim persistem, pois cada um é aquilo que é, independentemente do corpo físico. Esse "mundo das almas" possui, todavia, vários planos energéticos de existência, havendo uns mais próximos do campo de vibração da matéria física, onde se posicionam as "entidades" menos espiritualizadas, mais agarradas aos vícios, costumes e poderes materiais, e outros mais subtis, mais espiritualizados, onde se vão enquadrar aqueles ética e moralmente desenvolvidos. Como já descrevi anteriormente, o "mundo astral" é polifacetado, constituído de "substância energética" moldavel, ali tendo existência várias "realidades" adaptadas aos interesses, afinidades e sensibilidades dos "Egos" ( Humanos ), "cidades" de seres semelhantes em ideias e ideais. Não é um "lugar" estático, tem o seu próprio dinamismo, segundo as leis desse mundo , (tal como o "nosso" mundo tem as suas leis físicas) onde as "almas" podem desenvolver as suas aptidões, podem instruir-se e melhorarem a sua formação espiritual. As "almas" conhecem-se umas ás outras, parentes e amigos e até se encontram "almas" que a nós estiveram ligadas noutras vidas físicas ( porque nem todas estão simultâneamente encarnadas e certas até podem só se terem relacionado conosco há muitas vidas anteriores. Similarmente acontecerá que alguns dos que nos são queridos podem estar já numa nova re-encarnação, quando chegarmos a esses planos do "astral", depois da nossa morte física. Mas nesse "novo" estado de existência há processo de reconhecer onde se encontram esses que foram nossos familiares. É evidente que as "almas", ainda que com laços de família, podem estar em planos diferentes de desenvolvimento espiritual, em "cidades astrais" distintas, mas é possível o encontro e a comunicação "telepática". Tudo quanto tenho vindo a expor não é imaginação pessoal, está descrito nos pristinos textos Orientais e de escolas iniciáticas do Ocidente. Quanto aos "inimigos", aos que não "ligam" connosco, fiquem tranquilos que, por diversidade de carácter e de afinidades, estarão em "cidadelas astrais" diferentes... E surge quem interroga : " e o Inferno ? o Purgatório ? o Céu ? ( o Limbo parece que já acabaram com ele, por decreto ...) " Inferno é a vida de muitas almas aqui na " matéria " - na Terra ; o sofrimento é brutal para muitos que por aqui peregrinam, mesmo para quem aparentemente vive económicamente estável ; o Inferno está bastas vezes aqui presente, neste dia a dia da vida que vemos e sentimos. Todavia existem "planos" a nível do "astral", que são antros insalubres, sítios de horror, câmaras de tortura, existências de vampirizados e de quem vampiriza, celas de escravidão, que DANTE descreve simbólica e enfaticamente na Divina Comédia... mas a estes chegará o "tempo" de poderem ser redimidos e nova oportunidade lhes será concedida de se manifestarem com novo comportamento ; ninguém fica eternamente na valeta do desprezo e da dor. Quanto ao Purgatório, é também por estas "bandas" que se vai consubstanciando, já que são as vidas sucessivas na "carne" ( as múltiplas reencarnaçôes" ), que permitem ir burilando a pedra bruta que todos somos ; cumprem-se "penas", para se poder, um dia, ascender ao "Céu". No que respeita ao "Céu" não existe como "local" imaginado de inspiração humana; aliás não são "locais / sítios ", no sentido físico do termo, onde passam a "estar" as "almas'; tratam-se de planos energéticos, realidades de escala de vibração distintas do mundo material, sendo o "Céu" apenas uma forma de existir em determinada escala de energia, onde as "almas" se sentem bem, em paz e podendo manifestar as suas capacidades afectivas e tendências mentais, sendo-lhes possível contactar com Seres mais avançados na senda da Espiritualização / Perfeição... eventualmente com os míticos Anjos e Outros. Segundo a evolução de cada "alma", assim correspondem diferentes estadios nesse imagético Céu. É uma questão de despertar Espiritual, de desenvolvimento de sensibilidades e capacidades Superiores da "alma" Humana. Isto corresponde a uma "esfera" de vida para além do denominado Plano astral, para onde migram os "Espíritos" mais aperfeiçoados, após um segundo "sono" da "alma", pelo qual abandonam esse "mundo astral", ainda muito próximo da vibração do mundo material. Há realidades que as palavras não conseguem transmiti-las.


XII - AS RE-ENCARNAÇÕES - CICLO SEM FIM ? Surgem Seres Humanos que afirmam estar fartos deste mundo, declarando que aqui não querem voltar. Em boa verdade, o que sucede é que estão cansados e desalentados do tipo de vida que desfrutam e não propriamente do desejo de viver em manifestação corporal física. É um erro de perspectiva, não um real desprendimento da vivência Terrena. Essas "almas" poderão ser muito activas e reconhecidas pela vida física corpórea, noutra encarnação, sob condições diferenciadas. Porque elas ainda possuêm desejos a realizar... e o desejo não é só aquilo que se entende por pernicioso, longe disso, pois o querer ajudar o próximo, por exemplo, é um desejo, ainda que substancialmente afastado dos desejos dos prazeres físicos ou do desejo do " poder", socio-político ou económico. O desejo de manifestar determinadas vocações, de evoluir, de aprender, sendo louvável, não deixa de ser um desejo. É o desejo, o querer, que leva ao ciclo das encarnações. O desejo não é, então, algo de sempre pernicioso, mas a necessidade que leva a "alma" a aperfeiçoar-se através da experiência. Mata o desejo e ultrapassarás o ciclo das reencarnações.(Dizem Os que se adiantaram no caminho). Mas ATENÇÃO : estando teóricamente fartos da vida que no momento desfrutam, isto é, das condições de vida que são obrigados a percorrer, JAMAIS pensem que acabando com ela logo poderão voltar numa outra mais favorável! Erro crasso, que se pagará "bem caro"!!! O suicídio (salvo eventualmente aquilo que se considera eutanásia -que é matéria outra), é um arrastar de "penas", já que ninguém poderá fugir às experiências que lhes são impostas. Voltará certamente, mas para repetir a "prova" que abandonou voluntariamente ; tantas vezes quanto for preciso para ultrapassar o desafio. E "eutanásia", só mesmo "in" limite, quando efectivamente a vida Humana cessou, passando apenas a sustentação "vegetal". O suicídio não resolve problema algum; tranporta-os para os planos astrais e para sucessivas reencarnações. Há almas que se "libertam", tornam-se seres Superiores à escala da Humanidade, Espíritos que se iluminaram no Conhecimento de si próprios e do Universo, despertaram a Sabedoria Suprema, atingiram o estado "Búdico ou Cristico", passaram para além do ciclo das re-encarnações. Essa "LIBERTAÇÃO" é o fim de todas as Religiões, pese embora que muitos dos seus líderes Humanos se tenham afastado desse desiderato e se tenham envolvido nas tentações do Poder e do Domínio aqui pelo Planeta...


XIII - A ALMA HUMANA É IMORTAL A Oração é altamente benéfica e útil. Nas dificuldades, no sofrimento, no desepero, recorram à Oração, solicitem o auxílio das "Entidades de Luz", ajuda e inspiração dos Protectores e Guias da Humanidade e obterão resposta, ainda que nem sempre imediata, raramente da forma pretendida e bastas vezes por acontecimentos que só à "posteriori" são reconhecidos como meios para o fim almejado. Independentemente de qualquer personificação Religiosa, essas "Entidades Superiores" escutam e socorrem a Humanidade. Busquem a paz interior e encontrala-ão. Peçam e servos-à concedido. Não ou raramente da forma que esperam, mas a ajuda não faltará a quem pede (com sinceridade e honestidade). Estamos a referir-nos a situações difíceis, de angústia e sofrimento, de problemas aos quais não conseguimos encontrar solução, de objectivos construtivos, não de de avareza, vaidades e fins egoístas (não confundir egoísmo com realização da pessoa). Mas fundamentalmente no SOFRIMENTO, psíquico,mental ou físico, recorram à Oração e verificarão que serão confortados por essas "Entidades de Luz". E fiquem convictos, a "morte" não existe, no sentido de anulação total e definitiva da pessoa; a morte apenas é um processo de transformação para um outro estado de Vida. A alma Humana é imortal, imperecível e eterna; ela passa é por vários e diferentes estados de existência, em mundos físicos e não físicos. A "morte" corresponde tão somente à desagregação de um corpo físico, sendo uma passagem do Ser para outro aspecto da Vida. O sentido é cada Alma tornar-se "senhora" de si mesma, adquirir a Sabedoria Suprema, Espiritualizar-se. A consciência individual, a "Alma" não perece, a Vida persiste, conquanto se transforme. Na Natureza ( que é mais do que a matéria visível) nada morre, tudo se transforma; é uma Lei Universal.


Bem Hajam.


Leitor : leia estes textos mais que uma vez; o entendimento das entrelinhas e o verdadeiro sentido das palavras, a mensagem de LUZ chega progressivamente, gradualmente, não duma assentada; é outra lei para o nosso Universo.


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NOTA FIM DE PÁGINA


Terminei um livro no Solstício de 2002 ( "calhou", não foi propositado ), tentei o "mundo editorial", várias "casas" que até publicaram - e publicam - imensa literatura sobre o tema versado; chegaram a ficar com o meu texto por mais de um ano e só quando pressionados deram a resposta de decisão, chegando ao contra-senso de apresentarem a desculpa que não editavam a tema ( metafísica / esoterismo / ocultismo ), tendo, todavia, como já disse muitos textos exactamente sobre a matéria em questão . Também tive algumas excusas simpáticas.


" ...a censura de uma forma disfarçada se mantém e toda a estrutura granítica do pensamento retrógado tão característico da nossa mentalidade...Basta ver as profundas limitações no campo editorial " - Seomara da Veiga, professora de Arqueologia, 1985.


" O mundo editorial é um mundo cão! Há de tudo um pouco: falta de profissionalismo,falta de educação,falta de interesse, compadrio, desonestidade, falta de palavra de honra. ... Os média e os críticos querem os políticos, os futebolistas, o jet set das revistas cor de rosa, os apresentadores e pivots que assinam livros encomendados, que é bem mais lucrativo!" - Dr. Baltazar de Matos Caeiro, médico, autor de vários livros. Eu acrescentaria, não só mais lucrativos, como inócuos para o "status" político-religioso dominante, tendo a vantagem de manter a iliteracia e a limitação do pensamento.


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UM ALERTA :


 Março / 2009


Visitei uma livraria ( como o faço de quando em quando, vou à secção de "esoterismo" e afins), deparo com um livro duma editora nacional mais ou menos desconhecida, publicado em 2008, assinado por quem se arroga autora de nome identificado por dois Ms (M.M.), que é uma descarada cópia da ideia e estrutura do livro que escrevi e foi negado por várias Editoras . Obviamente que tenho provas, inclusive a resposta, por correio, de um dos então directores duas das Editoras, respostas pessoais e por carta, justificando a indisponibilidade para a respectiva publicação embora elogiando o trabalho - Francisco Pedro Lyon de Castro (+) ( da Europa -América ) e Paulo Samuel ( edições Caixotim ) para além de outras .


O que escrevi tem por título, desde antes 2002 ( terminei a 21 Dez. deste referido ano) -


"A HUMANIDADE  E O  UNIVERSO" 


Até o título é práticamente um plágio, no livro expoxto, com publicação de 2008.


A falta de carácter , o vampirismo intelectual, demonstram a baixa espiritualidade de quem se põe a escrever sobre temas tão elevados e  de suprema ética, sem pejo , vergonha e honestidade, pois mais não fez que uma descarada cópia "adaptada" dum manuscrito que lhe fizeram chegar às mãos.


 O aviso para todos os que escrevem : não confiêm os seus textos, resultantes do vosso labor e investigação, a gente das Editoras, sem garantias expressas de segurança e respeito pela V. autoria. Alguns deles nada respeitam, são desonestos e ao serviço de grupos de interesses que vos ultrapassam.


Aqui fica o protesto e o alerta.


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