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AQUÁRIO * * * UMA NOVA ERA


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ERAS , CICLOS, ÉPOCAS...

Esta página desenvolve Ideias e Temas que podem colidir com Credos Religiosos e Sensibilidades Pessoais. Se não se achar preparado à controvérsia de diferentes formas de pensar não prossiga a leitura.


 1º. ERA - época fixa ou período preciso, geralmente longo, que principia com um acontecimento importante, a partir do qual se contam os anos, em sucessão contínua. - Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Academia de Ciências de Lisboa. *** Refiro que discordo do "preciso", já que as ERAS (Períodos, Ciclos, épocas ) não terminam bruscamente, havendo um determinado "Tempo" de transição, em que se esfumam progressivamente para se instalar a Era que se torna preponderante. Conforme a GEOLOGIA e a PALEONTOLOGIA, a Ciência actual reconhece a ERA PRIMÁRIA ( Paleozóico - dividido no Pré-Câmbrico, Câmbrico, Ordovícico, Silúrico, Devónico,Carbónico e Pérmico ), ERA SECUNDÁRIA (Mesozóico - com o Triássico, Jurássico [lembram-se do filme Parque Jurássico? Inspirado declaradamente numa obra de Arthur Conan Doyle, O MUNDO PERDIDO ]e o Cretássico [ onde parece dar-se a extinção dos Dinossauros ]) ERA TERCIÁRIA ( Cenozóico - fragmentado em Paleocénico, Eocénico, Oligocénico, Miocénico, Pliocénico ) e a ERA QUATERNÁRIA ou ANTROPOZÓICA (aqui se considerando academicamente o aparecimento do Homo Sapiens,classificando-se um ciclo inicial de Plistocénico ). CONCLUSÃO - EXISTEM ERAS NA HISTÓRIA DO PLANETA TERRA.


2º. PONTO VERNAL - Vamos imaginar que estamos num enorme descampado, onde a linha do horizonte estabelece um círculo à nossa volta, sendo nós o centro dessa circunferência, existindo por cima e expandindo-se até essa linha do horizonte a abóbada celeste - é possível fazer / sentir a experiência longe da cidade e povoados. Podemos, então, considerar essa linha do horizonte como sendo o equador celeste, embora o concebido EQUADOR CELESTE corresponda mais exactamente ao círculo imaginário, da referida abóbada celeste, paralelo ao EQUADOR do nosso PLANETA, a TERRA. EM termos de observação o SOL tem um movimento circular, nessa abóbada que nos envolve, de Este (Oriente), onde "nasce" para Oeste (Ocidente), onde se põe (ou "morre")- ou seja a TERRA tem rotação sobre si própria, gira em torno do seu eixo - que vai de pólo a pólo - no sentido exactamente contrário, de Ocidente para Oriente. Ora bem, nesse movimento aparente do SOL em torno da TERRA, o ponto do EQUADOR CELESTE em que ELE nasce, no dia de EQUINóCIO DA PRIMAVERA, é o chamado PONTO VERNAL.


ISTO é ASTRONOMIA, conhecida há milénios e milénios...não confundir com Astrologia.


3º. ERA "ASTRONÓMICA" - Nesse PONTO VERNAL o SOl tem por trás uma constelação de Estrelas; é esta Constelação que "marca" uma ERA, um Ciclo, uma época, porque não é sempre a mesma constelação que serve de cenário de fundo a esse "nascer" do SOL no 1º dia da Primavera. O observador verá o SOl "caminhar" lentamente e passar a ter por plano de fundo uma outra constelação, uma por cada 30 dias, mas ao início Primaveril, ou Vernal (no ano seguinte), lá estará a constelação que determina a ERA. Todavia esta constatação não é permanente, pois ao fim de 2160 anos será outra a constelação que estará por trás do SOL no Ponto Vernal.


4º. PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS - Acontece (a Natureza tem particularidades singulares) que entre cada "nascer" do Sol no Ponto Vernal o "tempo" é ligeiramente menor que o ano Terrestre (sideral - solar), significando que o Sol surge no Ponto Vernal um pouco antes de se ter completado um ano (antes de se ter completado a órbita planetária à volta do Sol), mais precisamente 20 minutos e 20 segundos antes! é este fenómeno que constitui a PRECESSÃO dos EQUINÓCIOS (porque o Ponto Vernal precede o completar do ano sideral - solar). A razão deste facto está relacionada com a circunstância do eixo da Terra não estar na vertical, mas sim inclinado em 23º e 27´ mais ou menos...


5º. ERA DE AQUÁRIO - Devido à Precessão dos Equinócios cada 2160 anos o Ponto Vernal terá por fundo uma nova constelação estelar. Este período de 2.160 anos Terrestres correspondem a uma ERA ASTRONÓMICA (para o nosso planeta). Se lhe chamarmos Era Astrológica, também não é incorrecto, porque Astrologia, etimologicamente é o estudo dos Astros e não arte divinatória pelos Astros, como vulgo é entendida. Actualmente o PONTO VERNAL deixou de ter por cenário de fundo a constelação de PEIXES, como dominante ; nesta fase o SOL nasce, no DIA DE EQUINÓCIO PRIMAVERIL, numa localização intermédia, tendo a constelação de AQUÁRIO já por ornamentação celeste próxima, mas ainda não efectiva, isto é, ainda não acontece ser a constelação de Aquário que está por trás do Sol, no Ponto Vernal. Como o Equador Celeste corresponde a um círculo, são 360º que este Ponto percorre, durante o tempo ( ou Ciclo) de 25.920 anos (Terrestres), fraccionados em doze ciclos menores, ou Eras, de 30º, equivalentes aos já mencionados 2.160 anos. Ora nesta estruturação cíclica terminou a Era de Peixes, estamos a percorrer os primeiros passos da ERA DE AQUÁRIO. Aparentemente tudo isto é apenas simbólico, mas a evidência dos acontecimentos Históricos aponta para outras interpretações e realidades, ainda que fantásticas e não lineares.


6º. DOZE ERAS - Há quem defenda que só estaremos na Era de Aquário quando o Sol estiver por trás a Constelação de Aquário, no Equinócio Primaveril... Ora isto só acontecerá no ano 2700 da época Cristã. TODAVIA o Sol ao percorrer (aparentemente) os 360º (um círculo) de 25.920 anos Terrestres (que corresponde a um CICLO), tem por "pano de fundo", no EQUINÓCIO PRIMAVERIL, DOZE CENÁRIOS DIFERENTES, de 30º de segmento de círculo cada um, equivalente a 2.160 anos por CENáRIO, representando este período de tempo uma ERA. Ao fim dos 25.920 anos, completada a "viagem" Solar pelo círculo (360º), termina um CICLO e logo outro se inicia, repetindo sucessivamente a passagem por aqueles CENÁRIOS de 2.160 anos (30º) - tradicionalmente designados por SIGNOS. Constata-se que desde o ano de 1950, da época Cristã (aproximadamente), o SOL DEIXOU A ERA DE PEIXES E COMEÇOU A "CAMINHAR" OS PRIMEIROS TEMPOS DUMA NOVA ERA - A ERA DE AQUÁRIO. Segundo a TRADIÇÃO eis as doze Eras : Capricórnio, Sagitário, Escorpião, Balança, Virgem, Leão, Caranguejo, Gémeos, Touro, Carneiro, Peixes e Aquário. ( Reitero : não confundam o exposto com os signos astrológicos das pretensas actividades divinatórias - estamos (eu e o leitor) a abordar Ciclos e Eras Cósmicas e não problemas individuais).


7º. A ERA DE PEIXES - Segundo o que se tem explanado, a Era precedente (Peixes), ter-se-á iniciado cerca do ano 210 antes da época Cristã (1950 DC menos 2.160 anos, equivalentes a 30º do círculo zodiacal). Uma Era em que nasce o Cristianismo e que por ele vai ser profundamente marcada, mesmo "dominada", que utiliza o símbolo desenhado dum peixe para se identificar (ainda hoje e não só nos primórdios da "clandestinidade", em que foi intolerado) e em que na sua mitologia histórica tem um fundador que se rodeia de pescadores e pretende "pescar" os "Homens" para a sua causa. Sucedeu à Era de Carneiro, sendo ainda essa influência reconhecida na designação do " Cordeiro de DEUS que tira os pecados do mundo" , persistindo o hábito de sacrificar um cordeiro para a refeição Pascal ( a Páscoa sempre próxima ao Equinócio da Primavera, portanto uma celebração deste acontecimento sideral-solar [cósmico] )...


 8º. ÉPOCAS / CONTAGEM DO TEMPO - Nós vivemos na época Cristã (E.C.), onde os anos são contados a partir do que se considerou ser o nascimento de Jesus Cristo, sendo desde essa data os anos da E.C. ou os D.C. (depois de Cristo) e anteriormente a essa referência os anos A.C. (antes de Cristo) ou A.E.C.(antes da época Cristã). Como se apreende a Datação ou Calendário é uma aquisição resultante de um Consenso ou Acordo, sendo portanto relativa a sua objectividade...contudo este tipo de Consenso é necessário ao funcionamento da vida quotidiana. Por mero utilitarismo os povos do nosso mundo aceitaram relacionar-se com este acordo de época Cristã, ainda que não professando a Crença dos Cristãos ; tanto assim que existe uma tendência actual para se denominar de época Comum ao nosso "tempo", afim de universalizar a actual referência de datação, evitando o critério Religioso. Anteriormente o "Ocidente", ou melhor, o Império Romano regia-se por um Calendário diferente (tinham por início a hipotética data da fundação de Roma), que foi reformado ao tempo do Imperador Júlio César, (ano 45 A.C.), sendo conhecido por Calendário Juliano, utilizado com adaptação Cristã até 1582 (séc. XVI), altura em que se faz uma segunda reforma, promovida pelo Papa Gregório XIII, e ficando então conhecido por Calendário Gregoriano, aquele que hoje nos serve. Estas reformas foram feitas para aproximar o Calendário do ANO SOLAR, ou seja para que tudo fique de acordo com os SOLSTíCIOS e EQUINóCIOS, verdadeiros marcos das épocas, eras e ciclos que atravessamos. Mas não olvidar, o momento em que se começa uma contagem é sempre artificial, tendo por base uma Convenção estabelecida entre uma associação de Seres Humanos.


*** Ao tempo da Revolução Francesa (1789), houve uma tentativa para estabelecer uma nova contagem de tempo, alterando-se até o nome dos meses!


*** A IGREJA ORTODOXA continua a regular-se pelo Calendário Juliano.


*** A IGREJA CATÓLICA considera como o começo do seu ano Litúrgico o primeiro Domingo do Advento, cinco semanas antes do Natal, ou seja em Novembro.


*** Todo o ISLÃO rege-se por um outro Calendário, em que o começo da contagem do tempo é o dia 24 de Setembro do ano E.C. de 622, com a HÉGIRA (ida de MAOMÉ para Yathrib, intitulada agora de Medina). Eles terão referências a antes da Hégira e a depois da Hégira. Note-se que preferiram esta data, à do nascimento do seu Profeta. Este calendário baseia-se em ciclos Lunares, e tem meses de 29 ou 30 dias, completando-se anos com 354 ou 355 dias, menos que o "ano comum", surgindo as grandes comemorações, como o Ramadão, 11 ou 12 dias "adiantados" em relação ao Calendário Comum.


*** Os JUDEUS (Religião de MOISÉS), principiam a contagem do seu Calendário num convencionado / acordado ano UM da "CRIAÇÃO", que segundo a sua interpretação BíBLICA coincide com o ano 3761 A.C. (antes do nascimento de Cristo), o que significa que em 2007 eles estão em 5768...5769 a partir de 20 para 21 de Setembro, início do ano Judaico, EQUINÓCIO de OUTONO.


*** Os CELTAS, que quase nada deixaram escrito, sabendo-se que usavam uma escrita sagrada, o OGAM, também tinham a sua contagem do tempo, diferente da dos Romanos, sendo um calendário em bronze, encontrado em Coligny (França), provavelmente do séc. II antes da E.C., um exemplo, onde se encontravam quatro pontos determinantes, o SAMAIN - HALLOWEEN (31 / 1º de Novembro) - pelos Mortos e NOVO ANO, o IMBOLC ou CANDLEMAS (início de Fevereiro) - água e Purificação, BELTANE (Maio)- Deus BEL e Deusa BELISAMA, festa do Fogo, LUGHNASADH ou LAMMAS (Agosto) - Deus LUG e Deusa LUSINA, festa das Colheitas. Reparem que estas datas localizam-se a "meio caminho" entre os Equinócios e os Solstícios, igualmente por eles reverenciados. O Ano Novo Celta começava, portanto, no início de Novembro, tal como nas culturas Egípcia e Maia / Asteca.


*** Os HINDUS, os BUDISTAS, e os INCAS, outras contagens de tempo organizaram.


*** Há ainda quem considere que o ano renova-se no Equinócio da Primavera.


 *** Afinal o TEMPO é MESMO RELATIVO !!!


*** O mais constante ainda são os Equinócios e os Solstícios.


9. A NOSSA ÉPOCA - ÉPOCA COMUM - Nós utilizamos como Calendário, uma datação que tem por referência o nascimento de Jesus Cristo. Mas este acontecimento tem comprovação Histórica ? Debrucemo-nos, primeiramente, sobre o 25 de Dezembro; não existe qualquer documentação Histórica que sustente esta data para tal evento, nem o enquadramento dos textos em que se fundamenta o Cristianismo apontam essa data como provável. Belém, onde se descreve ter sido esse nascimento, é fria, chuvosa e até com neve, nessa altura do ano; ora não andam pastores com rebanhos ao ar livre, muito menos no período nocturno, pelos campos. Estamos em face de mais um CONSENSO, aceite pelos primeiros Cristãos. O que se festejava próximo ao 25 de Dezembro era o Natalis Solis Invicti, por entre os Romanos e outros POVOS, em homenagem ao SOLSTÍCIO de INVERNO. Neste ponto da Roda do ANO (a noite mais longa), há um "renascimento" do SOL, símbolo Divino, pois os "dias" (tempo de luminosidade), começam a aumentar, após o longo definhamento desde o Solstício de Verão (o dia maior com luz Solar). Os Celtas também tinham esta data por Sagrada e MITRA, Divindade precursora do Cristianismo, na transição da Era de Carneiro (ou Cordeiro) para a Era de Peixes, igualmente celebrava o nascimento no Solstício de Inverno! Procure conhecer o culto de MITRA, compare-o ao culto e mítica de CRISTO, ambos Divindades SOLARES, para se surpreender ( se ainda desconhece as semelhanças). Quanto ao próprio ano do nascimento de forma idêntica não existem comprovativos. Alguns investigadores Cristãos até calculam que terá sido antes do que depois se acordou por um determinado Consenso. Mais uma vez estamos perante a RELATIVIDADE do TEMPO e a ACEITAçãO dum ACORDO que marca o INÍCIO duma nova ERA, neste caso a de PEIXES.


10.º A IMPORTÂNCIA DOS SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS - Pelo que acabamos (eu e o leitor) de abordar realça-se que todo e qualquer CALENDÁRIO (termo etimologicamente vindo do latim - Calendarium - que se referia às CALENDAS, livro de contas indicando a data em que se tinha de pagar as dívidas, sendo que já servia o Calendarium para averbar os dias, semanas, meses, fases da Lua e datas festivas), é relativo a uma norma criada pelos Humanos, variando com a História, os Povos e as Culturas. Encontra-se uma data de referência e a partir daí contam-se os dias ...e os anos. Mas atenção que quem estabelece um Calendário tem sempre como orientação os Equinócios e os Solstícios versus o ano Terrestre (translação completa à volta do Sol - ano Sideral / Solar - ver ponto 4). Os Solstícios, Equinócios e até datas Intermédias, tem servido de base para festividades e marcos de início / fim de Períodos para os mais diferentes Povos ao longo da História. Os vários movimentos Religiosos perceberam o carácter "sagrado", porque Cósmico, dessas datas especiais e referenciais.


11º. AS ERAS DE CARNEIRO E DE TOURO - Recuando os 2160 anos de uma Era, cerca de 2.370 A.C., inicia-se a de CARNEIRO ou CORDEIRO, seguindo a de TOURO e precedendo a de PEIXES. Aqui se temporiza a invasão / migração dos designados Indo-Arianos para o Oriente Próximo, bacia Mediterrânica e Ocidente do nosso continente. Caminham também sobre a península do Decão (índia), onde estabelecem a civilização Védica. é nesta fase que se dá a epopeia de Tróia. Vão desaparecer as civilizações Micénica e Minoica. Toda uma Era de grandes batalhas e alterações de dominadores e dominados, queda de civilizações. A Era em que Xáquia Múni - Sidarta Gautama - (conhecido por BUDA - Senhor da Compaixão) reforma a Religião Hindu, estática, corrompida pela doutrina das castas como destino inelutável. ERA em que se fortalece a sociedade patriarcal, eliminando-se progressivamente a Antiga Religião dos povos habitantes da Europa e Bacia Mediterrânica em que se prestava culto à Deusa Mãe...como acontecia ainda na civilização Minóica / Micénica, e se encontra também representada nos cultos a ÍSIS(no Egipto) e a ASTARTE (ou ISHTAR) na Babilónia, presente igualmente entre os Celtas. Esta Era é a do surgimento de Religiões de predominância Patriarcal, como o Judaísmo (religião Moisaica), onde caracteristicamente fazia parte do culto o sacrifício de cordeiros ou carneiros ao Deus Jeová. Zoroastro ou Zaratrusta apresenta a reforma religiosa do Mazedeísmo ou "Zoroastrismo", monoteísta e profundamente patriarcal. O Deus Apolo, greco-romano, considerado protótipo da beleza masculina, tinha como um dos seus aspectos o ser protector dos rebanhos e dos pastores, sendo por vezes chamado de Carneiro... O Deus Mitra, vindo da Pérsia, acaba por se "instalar" entre Gregos e Romanos, tem o Sol (LUZ - no Mazedeísmo) como símbolo, de culto e história muito semelhante à de Jesus, tinha uma cerimónia em que consistia no sacrifício dum touro numa gruta, realçando a vitória da nova Era de então, Cordeiro, sobre a Era de TOURO que terminara. Jesus é considerado o "Agnos Dei" - cordeiro de Deus, tal como Mitra - ainda nos tempos actuais, embora essa representação fosse mais notória até ao Sínodo de Constantinopla (em 680 E.C.). Mitra já era considerado como o Cordeiro imolado para "lavar" os pecados da Humanidade. Mitra ou Mitras, sendo o primeiro nome mais antigo, vindo dos Indo - Arianos que se fixaram na índia, dominando os Drávidas. Desta Era herdamos as "touradas", ligadas ao mito do Minotauro, cerimónia / espectáculo que pretende afirmar o final e a vitória sobre a Era de TOURO.


ERA de TOURO (TAURUS) que foi a dominante do ponto vernal após o tempo calculado do ano 4.530 antes do aceite nascimento de Jesus de Nazaré. é desta ERA (Touro), que ficam os cultos religiosos marcados pela representação simbólica de Divindades através de idealizações do Touro e da Vaca. Há o "culto do Touro" em Creta e bacia Mediterrânica, mas o que mais representativo ficou até aos nossos dias, com alguma comprovação Histórica,foi o antigo Egipto com a veneração dos Touros Ápis (teofania de Osíris) e Mnevis (teofania de Rá) e a Deusa Hathor, frequentemente desenhada com uma cabeça de Vaca ; aliás são frequentes as ornamentações de Cornos entre os registos Egípcios desta período (o Egipto dinástico, dos Faraós)- os Cornos, muitas vezes com o circulo Solar no meio, eram atributo de Divindade. Tudo isto nos parecerá ridículo, na abordagem superficial, e aos critérios filosóficos e religiosos actuais, mas estamos a milhares de anos de distância para entendermos a realidade social e a mentalidade desses tempos... e tudo era simbolismo, como ainda hoje existe com outras roupagens. Os machados duplos e sua representação pictórica, as estatuetas da Deusa Mãe, abundam nesta fase, tendo chegado até nós, hoje como material de Museu. Chegaram-nos estatuetas e grafismos de ÍSIS, a Deusa Mãe da Trindade Egípcia, com uma criança ao colo, de semelhança "chocante" com as actuais representações da "Nossa Senhora" do Cristianismo. TOURO é uma Era de governos Teocráticos por excelência. São os Faraós do Egipto - ex-libres da Era -, mas igualmente temos Tammuz dos Sumérios, que era o "Bezerro do Céu" ( "nós" temos o Cordeiro de Deus - Cristo ), "Bezerro" (jovem cria da Vaca) que vem a ser verberado e anatematizado mais tarde por Moisés (releia a Bíblia, Velho Testamento, o episódio do "Bezerro de Ouro" que o povo de Moisés estava a adorar em cerimonial, segundo os tradicionais ritos do Antigo Egipto). Os VIKINGS e outros povos vão utilizar os capacetes adornados de Cornos, marca desta Era, e na ÍNDIA ainda hoje permanece o respeito pelas Vacas Sagradas, no Hinduísmo popular (exotérico). Marcas da Era de Touro, há muito desaparecida. Ficam sempre reminiscências, um fio condutor para a leitura da "Tradição", "desenhada" por "forças" que nos ultrapassam nesta nossa visão efémera do mundo que nos rodeia. Moisés, quando desce do monte em que foi contactado por Jeová, irradia dois "Cornos de Luz", brotando da fronte. Os "sacerdotes/curandeiros" dos povos "índios" (Norte-América), usavam adornos de Cornos de bisonte. O ridículo e o folclore depreciativo / ofensivo é posteriormente arma para apagar os Símbolos das ERAS ultrapassadas, afim de facilitar a necessária implementação de Novas Referências e afastar as "massas" das práticas a serem abolidas, a bem da Nova Dominância (polida pela ERA vigente) . E, todavia, ainda hoje se "usam" pequenos chifres ao pescoço para afastar o "mau olhado" e como amuleto / fetiche de "sorte", ou atrás das portas de casa, também nos carros...há coisas que ficam na memória colectiva e no inconsciente. Gregório de Tours, bispo Católico, teólogo e historiador, que faleceu em Tours no ano de 594 E.C., data de nascimento indefinida (538 ou 539), escreveu : "A Inteligência perdeu a sua agudeza e só com dificuldade compreendemos os Antigos" - pois nem ele próprio provavelmente os entendeu mas muito profunda foi a sua afirmação, sendo nos dias de hoje, séc. XXI, mais actual que nunca.


12º. OS OPOSTOS OU COMPLEMENTARES - O Duplo Machado (Dupla Acha ou "Labrys"), interessantemente uma CRUZ, é defendido por alguns como Símbolo da DEUSA , mas na realidade é da DEUSA MATER e do DEUS PATER, isto é simboliza a manifestação Feminina da Divindade e a sua manifestação Masculina. Entre os Caldeus evocava RAMU, Deus da Acha, o Supremo...também insígnia de AROURIS, primeiro nome atribuído a HORUS, filho de íSIS, a Deusa Mãe. Mas o seu verdadeiro sentido é o simbolismo das duas Divindades, a Feminina e a Masculina - por isso a dupla acha - os princípios opostos e complementares. Ora no enfoque das ERAS, que marcam o Ponto Vernal, tendo em atenção o Círculo por onde "caminhará" o Sol ao longo dos 25.920 anos (2.160 x 12), constatar-se-à que relativamente a uma ERA existe sempre outra "oposta" , a 180º de "distância". Desenhe o Círculo, divida-o em doze partes, identifique cada uma como ERA Astronómica / Astrológica e perceba o que está em "oposição" mútua - são ERAS que se Complementam, e os movimentos Religiosos mais influentes levam esse facto em consideração nas suas doutrinas e práticas. A Religião de Moisés tem como símbolos não só o "Carneiro / Cordeiro " como também a " Balança" - a noção da Justiça, "olho por olho", era ( e ainda o é...) de importância relevante neste movimento Religioso, que adoptou a "Balança" como seu símbolo, ideia / logotipo que se continua a perpetuar. Ora o signo da Balança é o diametralmente oposto ao do Carneiro. Entre o Egipto dos Faraós, durante os dois mil e tal anos da era de Touro, o "Boi Ápis" foi um símbolo Sagrado, enquanto a consorte do Rei - Sacerdote - Deus trazia um "Escorpião" no toucado, em conformidade com o referido signo, oposto a "Touro". Só mais tarde, em tempo de decadência, censurada por Moisés, se substitui o "Escorpião" pelo "Escaravelho", símbolo de "Cancer ou Caranguejo", Era ultrapassada há muito, mas "apenas" a 60º de distância no grande Ciclo das Eras. Aliás Moisés é essencialmente crítico para a elite Egípcia sua contemporânea, por esta ter perdido o verdadeiro sentido simbólico do abstracto e ter adoptado o degenerado costume de adorar os símbolos como ídolos!!! Na Era de vida de Noé, que protagoniza o novo início, a "Era" é de "Gémeos" ( Noé tem dois filhos ) e o seu oposto é "Sagitário", o ARCO que vai ser insígnia da "Nova Aliança", pós dilúvio. Aqui se instalam os gémeos "Dioscuros", Castor e Polux, filhos de Júpiter e Leda. E chegados à Era de Peixes o que constatamos? O sinal entre os Cristãos primitivos é o "Peixe" e o considerado fundador desta nova Religião pretende pescar as almas dos Homens, coadjuvado por discípulos que eram, em tradição, pescadores de profissão. No oposto, deparamo-nos com o signo da Era de "Virgem"... a "Virgem", adorada no Cristianismo, como mãe de Cristo e que simultaneamente perpetua o culto do Feminino Sagrado,de INANA,de ISIS,de ASTARTE e da DEUSA MÃE dos primitivos povos da Europa.


Situamo-nos na dimensão temporal que dá os primeiros passos na ERA de AQUÁRIO. O emblema em oposição é da Era de LEÃO. "Leão" é o Poder, o Sol, a Vitória, o Rei. "Aquário" é um signo de "AR" e não de água, como se possa empiricamente entender (embora haja água a jorrar do cântaro).


 13º. A ACTUAL ERA AQUARIANA - Em verdade é água que jorra do cântaro (ou ânfora) transportado pelo Ser Humano que simboliza pictoricamente Aquário, como signo de uma Era. água que é o fundamento da Vida na matéria (o nosso corpo é cerca de 70% constituído por água), é num meio aquoso que estamos quando dentro da placenta materna, água que limpa e purifica, água que cerimonialmente serve de baptismo ao neófito, ou seja marca o renascer da pessoa para um determinado mundo de ideais e crenças e água que metaforicamente mata a sede do Conhecimento e do Saber...a "água pura", perseguida pelos alquimistas, conseguida pela ciência do século XX , é um líquido altamente corrosivo, que tudo consome e destrói, sendo apenas possível contê-la em recipiente específico de um determinado material plástico, é um aforismo de Morte...mas esta água não existe na Natureza, é fruto da inteligência e criação do Ser Humano. Todavia a água pode ser veículo de morte nos dilúvios e maremotos e sempre que afoga quem respira por pulmões (interessantemente quem precisa de ar, sendo Aquário um signo do elemento Ar). Neste último exemplo é a morte de quem pertence a um mundo(o terrestre)e que penetrou abruptamente num outro mundo (o aquático),para o qual não está preparado / adaptado. Então temos água que essencialmente é insígnia de Vida, mas que também pode significar Morte. O elemento Ar, onde segundo a Tradição se enquadram os signos / eras de Gémeos, Balança e Aquário, tem como propriedades gerais e filosóficas a expansibilidade, a penetrabilidade, a sensibilidade, a capacidade vibrátil, a inquietude, a dinâmica, a mutabilidade mas também a estabilidade. Tradicionalmente muito ligado à Inteligência, ao Humanismo e ao Universalismo. Miticamente a figura humana de Aquário, também conhecido por Aguadeiro, é Ganimedes ( na mitologia Helénica príncipe de Tróia, filho de Trós e da ninfa Calirroe, raptado por Zeus - o Deus dos Deuses - já viram semelhança dos vocábulos?). Esta ERA é analisada como fria, científica, objectiva, prática, mas simultaneamente emotiva, intuitiva, idealista e mística, ou seja contendo dois conceitos complementares entre si, o racionalismo e o espiritualismo, a ponte entre ciência e metafísica. Quanto á aparente oposição entre o que se tem explanado neste texto e a Fé Religiosa, lembremos a seguinte passagem da Bíblia (Genesis, cap. 1, vers. 14) : " Deus disse: Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da noite; SIRVAM ELES DE SINAIS E MARQUEM O TEMPO, OS DIAS E OS ANOS " - no mínimo curioso, não acham?


E como sempre tem acontecido em todas as ERAS ASTRONóMICAS, com AQUÁRIO surgirá inelutavelmente uma Nova Abordagem do Entendimento Religioso, uma NOVA FORçA ESPIRITUAL. Recorde-se que após o início da Era de Peixes (já caducada), foram necessários mais de mil anos para o Cristianismo se afirmar como Religião Dominante, sendo necessários duzentos e tal anos para aparecer o que se considerou seu fundador - Jesus Cristo - e só após próximo de oitocentos anos surgiu outra Religião da Era, o Islamismo, com a figura de Maomé (ano 600 da E.C.). Na Era de Peixes, caiu o todo poderoso Império Romano, nasceram e caíram Impérios Muçulmanos, nasceu uma Europa de Nações, tecnicamente muito evoluída e "Mãe" da nação dos Estados Unidos da América, uma das mais poderosas e influentes da actualidade. Durante esta Era houve várias tentativas de unificação Europeia, todas pela força e nem sempre com os melhores ideais - reveja a História - o Império Romano, Carlos Magno e o Grande Império do Ocidente, Napoleão Bonaparte e a sua visão Imperial sobre toda a Europa, Bismarck e Frederico Iº da Prússia ( a Tríplice Aliança com a Itália) que desencadearam a Iª Grande Guerra e o sonho Pan-Germânico de domínio Europeu, sonho "re-encenado" pela dolorosa investida de Hitler e do Nazismo durante a 2ª Grande Guerra. Este episódio trágico encerra a Era de Peixes e abre a caminhada sobre a influência da ERA AQUARIANA. AQUÁRIO começa com "sangue, suor e lágrimas". A última Grande Guerra é um marco do fim da Era de Peixes e dos primórdios da Era de Aquário. Há uma autêntica revolução tecnológica no pós Guerra, muito influenciada pela pesquisa bélica durante o conflito. Os "cérebros" germânicos são objecto de "caça" pelos vencedores, Estado-Unidenses por um lado e Russos por outro. Em finais de Peixes (1917), irrompe o Império Soviético, sustentado pela doutrina Comunista, para se esboroar nos ainda princípios de Aquário (em 09 Novembro de 1989 a queda do Muro de Berlim é a marca indelével do fim deste Império - embora a U.R.S.S. só seja dissolvida por Boris Yeltsin em 1991). Terminava a denominada "cortina de ferro" e com esse colapso dava-se o enfraquecimento do ideário materialista comunista, alterando-se o "equilíbrio de forças dissuasor bilateral" (embora a China já fugisse um pouco a esta bilateralidade, mas colaborando com ela na evicção do cataclismo nuclear). Reparem que durante os milhares de anos de História conhecida a capacidade científica e tecnológica avançou muito lentamente, sendo o último conflito mundial (1939 / 1944) o despoletar de uma prodigiosa concretização de aquisições até há pouco da esfera da ficção científica. Desencadeou-se o poder atómico, a televisão para todos, assim como os telemóveis (cada vez mais diminutos em dimensões e pluripotênciais - fotografam, filmam, gravam, são receptores estereofónicos de rádio, etc) e essa fabulosa ferramenta que é a "internet", através dos computadores massificados). E o "grande salto para a Humanidade" que foi o caminho para o Espaço...Em 1957, Outubro, a U.R.S.S. oficializa o 1º satélite a orbitar o planeta, o Sputnik I e os E.U.A., a 21 de Julho de 1968, coloca dois homens, Armstrong e Aldrin, sobre o solo Lunar, enquanto Collins orbitava a satélite na "nave mãe", Apolo 11 - segundo uma ideia já veiculada por Julles Verne (1828 / 1905)- escritor Francês de "antecipação", que romanceou uma série de conquistas da ciência e técnica, só conseguidas muito mais tarde. A transição para AQUÁRIO fica assinalada por estes dois fundamentais processos : a ENERGIA ATÓMICA e o AVANÇO PARA O ESPAÇO. Não deixa de ser de realçar, para quem se interessa pela Tradição e pelos acontecimentos de "certo significado" na História, que em Maio, dia 14, 1948, os líderes Judaicos proclamam Israel como um Estado Independente, cumprindo-se a previsão e a promessa do regresso "à terra prometida".


AQUÁRIO iniciou-se com melhorias importantes para a Humanidade, mas para já não se revelou como uma nova Era áurea...pelo contrário muito problemas agravaram-se e os perigos multiplicaram-se. O risco de uma catástrofe, atómica, biológica, química ou da Natureza tornou-se mais marcado e dentro do campo das probabilidades. Ou seja ainda estamos na "KALI YUGA", a "Idade da Confusão e Degenerescência" da mitologia Oriental. Embora a Europa dita Ocidental esteja com problemas de baixa demografia, o Planeta "enche-se" com uma Superpopulação que é uma autêntica "bomba relógio". Atravessamos o equivalente a uma Idade Média, com a pulverização de pequenos e médios Estados, com autonomias regionais, com exagerados poderes locais, tudo "mimetisando" novos "poderes feudais", embora muitos sob a égide de princípios Democráticos. Agudizaram-se os Fanatismos,as guerras Religiosas (ou aproveitadoras da Religião), desprezam-se os Clássicos, negam-se as ideias-Arquétipos, ridicularizam-se os mitos e as identidades, frustra-se a Justiça, sobrepõe-se o Ter ao Ser, defende-se o Princípio da Força contra a legitimidade, há uma tendência para o "caos" cultural, para a impunidade dos Predadores, sacraliza-se a influência do meio sobre os indivíduos, desresponsabilizando-se os próprios e negando esses indíviduos como únicos. Há novamente Servos, em escravatura mascarada e as ideias Metafísicas são desdenhadas e escamoteadas. Defende-se a Amoralidade, negando-se o Imoral ou o Moral.


A Europa perde a sua identidade e arrisca-se a fortes conturbações, perante a sua fraqueza e a sobreposição dos interesses económico-financeiros aos socio-políticos. É uma nova Idade Média que atravessamos. Porém, tal como na medieva época da História conhecida, existem grupos, associações e indivíduos (solitários ou não), "trovadores", que de forma discreta ou mais ousada, vão mantendo um conjunto de conhecimentos e de ideais, preparando a inevitável mudança para dias futuros, ainda que nos possam aguardar as "dores de parto" dos novos caminhos de Aquário. Tenham em atenção os "sinais dos tempos", porque eles existem e não olvidem que uma das grandes alterações da Era de Peixes, o Cristianismo, só se manifestou a partir de cerca de 210 anos após o considerado início da Era (210 A.C.), sendo que todo o seu apogeu dominador apenas se consolida mais de 1000 anos a seguir ao admitido nascimento do seu Deus - Jesus Cristo. E a Era de Aquário começou por volta de 1950. Também é bom a prevenção, perante "falsos profetas" e o entendimento que o facto de se pertencer a uma determinada escola de pensamento, ainda que iniciática, não evita que se cometam erros, "per si" ou pela decisão do grupo. O Ser Humano não é perfeito... e está "aqui" para aprender, para lapidar as "impurezas", como se faz ao diamante, para evoluir a estados mentais / espirituais mais subtis. Para já estamos a viver mais uma tentativa de união / unificação dos povos Europeus, desta por via pacífica. Não é conhecido tão grande período de PAZ entre os Europeus, como o que atravessamos. Estamos, efectivamente numa nova Era. Termino aqui esta página, com uma questão : será que nesta Era teremos contacto com Seres Inteligentes, habitantes de outros planetas ou mundos?


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